Agricultores nunca faltaram aos Açorianos na pandemia, enaltece António Ventura
11/06/2021

O Secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Governo dos Açores, António Ventura, sublinhou, num evento na Vila de São Sebastião, o importante contributo dos agricultores em tempo de pandemia, considerando o setor uma “trave-mestra” da Região.

O governante, que falava na inauguração do monumento ao Agricultor, no âmbito do Dia da Freguesia promovido pela Vila de São Sebastião, enalteceu “o simbolismo representativo não só da freguesia, não só do concelho, não só da ilha, mas de toda a Região”.

“Os agricultores merecem o nosso agradecimento nesta pandemia, pois nunca nos faltaram com os alimentos. Foram resilientes. Aliás, a primeira função de um agricultor é produzir alimentos. Esta função não pode ser esquecida e ultrapassada por outras ou deixar de merecer o reconhecimento da sociedade”, realçou António Ventura.

Os agricultores Açorianos tiveram “a função prioritária de produzir agroalimentos” numa época de grandes entraves à economia, causados pela covid-19.

Nesse sentido, segundo disse, é seu anseio que “esta atitude produtiva de agroalimentos também contribuía para a criação de emprego, fixe jovens, contrarie o despovoamento, combata as alterações climáticas, ajude o ambiente e diminua dependência alimentar do exterior”, entre outros elementos.

O titular da pasta da Agricultura, evidenciou, por outro lado, que “o setor primário está sempre presente” no quotidiano, “mas precisa e merece dar um passo em frente”.

O novo patamar faz-se, advoga, “com investigação, com inovação, com competitividade, uma vez que a agricultura tem, nos Açores, uma expressão económica, social e territorial de grande relevância para a coesão regional, que marca a identidade e a genuinidade de cada uma das ilhas e das suas gentes”.

A finalizar, o Secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural reforçou, ainda, que “o monumento ao Agricultor não é uma simples coluna de betão com uma placa”, sendo também “uma referência histórica, um valor no presente” e representativo de “uma visão estratégica para os Açores”.

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