A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas realçou esta terça-feira, no Nordeste, que “as vias de comunicação não se medem pelos quilómetros que têm, mas pelo serviço que prestam às populações”.
Berta Cabral falava na cerimónia de inauguração da beneficiação do Caminho Florestal da Achadinha, uma intervenção promovida pela Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e executada pela Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, ao abrigo da orgânica do XIII Governo dos Açores, numa extensão de quase um quilómetro, mas que beneficia cerca de 40 explorações agrícolas, num total de 157 hectares de área agrícola e 74 hectares de área florestal.
Segundo a governante, “trata-se de uma obra de elevada importância para a freguesia da Achadinha e para o concelho do Nordeste porque privilegia o bem-estar dos residentes, um melhor desempenho das explorações agrícolas e florestais e acessos diferenciados para os turistas que, no seio das suas experiências junto da natureza, exploram vias com essas características”.
“Com vias adequadas, estamos a potenciar o desenvolvimento económico local e a fomentar o progresso social regional, sendo esse o testemunho que queremos dar de um trabalho que será permanente, efetivo e eficaz”, frisou Berta Cabral.
A titular da pasta das Infraestruturas aproveitou a ocasião para “reconhecer e congratular os autarcas presentes pelo empenho e dedicação que têm impresso, localmente e em articulação com o Governo dos Açores, no desenvolvimento do concelho do Nordeste e das suas freguesias, valorizando as vias de comunicação e promovendo o desenvolvimento no seu conjunto”.
No seguimento dessa cooperação, Berta Cabral referiu ainda que foi criado um grupo de trabalho liderado pela Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, com o objetivo de rever o estatuto das vias de comunicação terrestres, através da classificação da rede viária regional, municipal, caminhos agrícolas e florestais, garantindo um melhor ordenamento e identificando a atribuição de responsabilidades na respetiva conservação.
“Acima de tudo, pretende-se que não haja caminhos de ninguém e que as autarquias locais saibam quem são os seus parceiros numa tarefa que, muitas vezes, assumem sem ter essa obrigação, em benefício das suas populações”, enfatizou a governante.
A obra de beneficiação do Caminho Florestal da Achadinha foi executada ao abrigo da Melhoria e Desenvolvimento de Infraestruturas do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma 2014-2020 (Prorural+).