Ilha Terceira já conta com investimento de 1,5 milhões de euros em vias de comunicação na agricultura, anuncia António Ventura
19/07/2023

O Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, António Ventura, anunciou hoje que o Executivo açoriano “já investiu cerca de 1,5 milhões de euros na ilha Terceira em abastecimento de água, beneficiação e eletrificação de caminhos agrícolas”, estando previsto, até 2024, “investir ainda mais de um milhão de euros nestas ações”.

“Se não existirem quaisquer constrangimentos, o Instituto Regional de Ordenamento Agrário (IROA) tem previsto, até 2024, efetuar intervenções de beneficiação deste género num valor global de mais de 3,7 milhões de euros só na ilha Terceira, o que se traduz num aumento do investimento superior a 27% relativamente à anterior legislatura”, frisou António Ventura.

O governante defendeu a importância da manutenção e preservação dos caminhos agrícolas, sendo fundamentais “para que as explorações agrícolas tenham bons acessos e possam produzir leite, carne e hortícolas com menores custos de produção”, frisou.

Nesse sentido, realçou a relevância da revisão do Estatuto das Vias de Comunicação Terrestre na Região Autónoma dos Açores.

“Para além das diversas tipologias de redes viárias existentes, designadamente, a rede regional, a rede municipal, a rede agrícola e a rede rural e florestal, existem ainda muitos ‘caminhos sem dono’, pelo que essa revisão vai permitir atribuir um ‘dono’ aos caminhos”, assim como uma responsabilidade de manutenção dos mesmos, defendeu.

António Ventura falava à margem da inauguração do caminho agrícola CS1 – Canada do Quinhão Grande, com 1 330 metros, do tipo secundário com um perfil transversal, localizado centralmente na Bacia Leiteira do Paul, entre Angra do Heroísmo e a Praia da Vitória, após as obras de beneficiação, num investimento de mais de 320 mil euros.

Na ocasião, o presidente do IROA, Hernâni Costa, revelou que “esta empreitada vai beneficiar 10 explorações agrícolas e cerca de 150 hectares de superfície, para além de que previu o frequente surgimento de mantos de água superficiais nos terrenos das parcelas das explorações agrícolas e no caminho, sobretudo quando a precipitação é elevada”.

Nesse sentido, continuou, “foram criadas soluções de drenagem com a construção de poços sumidouros retangulares de pedra arrumada com uma capacidade total de absorção de 1000 m3, caleira de betão armado, valetas e bueiros nas paredes de vedação”.

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