A síndrome de Noé é um distúrbio psicológico que se caracteriza pela acumulação excessiva de animais. As pessoas que sofrem desse síndrome podem chegar a acumular uma enorme quantidade de animais em sua casa, causando graves prejuízos em si mesmas, nos animais e nas condições da própria casa. Além disso, as pessoas com essa patologia não são conscientes de que sofrem da mesma, o que dificulta a sua abordagem
A acumulação de animais consiste em manter um elevado número de animais sem que lhes sejam garantidas as condições mínimas de cuidado e salubridade, tornando-se numa situação insustentável tanto para os animais, quanto para as pessoas que os acumulam e para a comunidade circundante, quer por questões sanitárias ou de ruído.
A acumulação anormal de animais é um problema de saúde pública e bem-estar animal.
A deteção, o planeamento, a intervenção e a prevenção são as quatro fases do modelo lógico que procura o equilíbrio entre o bem-estar dos animais, das pessoas e da comunidade.
Recentemente foi elaborado pelo ICNF, em parceria com o Ispa – Instituto Universitário, o Guia de Intervenção e Prevenção em Situações de Acumulação de Animais, com o objetivo de desenvolver um conjunto de linhas orientadoras para a ação, tendo em vista o equilíbrio entre o bem-estar dos animais e o bem-estar das pessoas e das comunidades.
Manter um elevado número de animais em si mesmo não é indicativo de acumulação, uma vez que o que caracteriza a situação problemática é a impossibilidade de cuidar de forma adequada, sendo que as pessoas que acumulam animais não têm perceção ou negam as consequências da situação.
Poderá denunciar estas situações em GNR ou SOSAnimais (azores.gov.pt)